quinta-feira, 22 de julho de 2010

Ruptura

Ela viu o amor se quebrar
Aquele que não poderia ter fim
Sentiu então a dor lhe consolar
De tudo que acabara de perder

Uma garota se esquivando de seus sonhos dourados
Calculando o tempo que perdeu
Sentindo o ódio ressuscitar o coração
Voltando ao ponto de partida, sem final

E ela olha as coisas reais afundando seus navios
Como um fogo apagado que solta uma fumaça fraca
Lembrou de não ter ouvido tudo aquilo que disseram
E que agora não importa mais, não importa mais

Agora ela vai tentar correr,
Reinventar em seu estreito mundo, uma forma de sorrir
Uma fantástica façanha de nascer outra vez
Talvez as coisas sejam sempre assim
Mas agora não importa mais, não importa mais

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